sábado, 25 de abril de 2009


Por que o mercado derrubou dona Leitão

Por Ricardo Berzoini

A colunista econômica Mirian Leitão escreveu um artigo, após a mudança de comando no Banco do Brasil, intitulado "Por que a demissão derruba as ações do BB". Conhecida defensora das teses neoliberais que arruinaram o Brasil sob FHC, dona Leitão não se conformava com o exercício, pelo acionista majoritário, do direito de mudar a presidência da empresa. Para dona Leitão, o BB é do "mercado" e os minoritários (que ninguém consultou para saber se seriam contrários à mudança) devem mandar no majoritário.

Curioso é lembrar que, nos casos Encol e Maxblue, não vimos dona Leitão criticar os tucanos (à época legitimamente exercendo o papel de acionista majoritário) pela gestão temerária.


Disse dona Leitão em seu texto: "O Banco do Brasil é empresa de capital aberto. O governo não é o dono, é o maior acionista. Por isso, a demissão assusta e derruba as cotações. O spread bancário é um problema grave, mas o presidente da República não pode administrar um banco de economia mista. É um disparate. Nenhuma intenção de defender o presidente do Banco do Brasil que foi demitido, apenas é preciso entender como a economia funciona: se o BB tem acionistas privados, ele tem que operar com as regras do mercado, buscando lucro e competindo com os outros bancos. Se ele vai ser administrado pelo presidente da República ou pela chefe da Casa Civil, então não pode ter ações no mercado. Ou uma coisa ou outra."

De fato, o governo não é o dono do BB, mas o Estado brasileiro é o acionista amplamente majoritário. Quem compra ações do BB sabe disso, sabe inclusive que é um banco que não quebra. O acionista do BB não corre o risco que atingiu os cotistas do Banco Nacional, do Bamerindus, do Econômico ou do Lehman Brothers. Ele deve sim, óbvio, dar lucro. Mas quem disse que deve dar uma rentabilidade de 30% ao ano? Onde está escrito isso?

Recentemente, o presidente da Petrobrás (não é Petrobrax, como queriam os amigos de dona Leitão), Sérgio Gabrieli, foi incluído entre os finalistas do Premio Platts de Energia, na categoria "CEO do Ano" (executivo-chefe do ano). Gabrieli é filiado ao PT e reconhecido mundialmente como um dos melhores gestores do setor. A Petrobrás é uma das ações mais valorizadas dos últimos seis anos. 

Não há contradição em ser uma empresa estatal e ter ações na bolsa. E não há problema quando o acionista majoritário anuncia que tem diretrizes para a empresa que não se restringem à busca de remuneração para os acionistas. Quem compra ações sabe que em qualquer empresa o majoritário manda, no que não contrarias as leis e o estatuto da companhia.

Dona Leitão também sabe disso. Mas é preciso criticar o governo Lula. E defender o neoliberalismo.


O problema é que dona Leitão não entende nem mesmo de mercado. Depois de anunciada a mudança no BB, dia 8 de abril, as ações do banco, de fato, caíram 8,15 % no primeiro dia, e 2,8% no segundo. Hoje, no momento em que escrevo esse artigo, as ações estão praticamente no mesmo valor que tinham no dia 7 de abril. Alguns especuladores devem ter vendido ações no dia 8, prevendo já os artigos iluminados dos neoliberais. Talvez tenham recomprado dias depois, embolsado um lucrinho. Talvez vendam na semana que vem e comprem daqui a um mês. Assim é o mercado.


Mas não pensem que dona Leitão fará autocrítica. Ela prosseguirá dizendo que é preciso cortar os gastos, que o Estado é um mal e que só o mercado salvará a humanidade. Nós, do PT, nunca negamos que o mercado deve ser fortalecido. Em 2002, debatemos com o grupo de diretrizes do mercado de capitais, na BOVESPA, as medidas que o governo Lula tomaria para fortalecer as regras e o funcionamento do mercado acionário e de títulos. Nós entendemos de mercado. E sabemos que as flutuações momentâneas só enganam os tolos. E alimentam os discursos dos "espertos". 

Mas nós, do PT, sempre dissemos o que agora parece claro, até para alguns liberais. Sem um poder público forte, democrático e transparente, que regule e supervisione o mercado e atue em certas áreas diretamente, a conta vai para o povo, que sofre as consequências da esperteza alheia.


Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta) era funcionário do BB. Grande escriba, produziu o FEBEAPA, coletânea de crônicas sobre o Festival de Besteira que Assola o País. Se estivesse vivo, poderia escrever o FEBEACON (Festival de Besteira que Assola os Colunistas Neoliberais).


Ricardo Berzoini é presidente nacional do PT, deputado federal por SP e funcionário do Banco do Brasil desde 12/07/1978.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Lei da Empatia Educacional Obrigatória


Ótima ideia!
Projeto obriga políticos a matricularem seus filhos em Escolas públicas.
Um projeto de lei inusitado de autoria do Senador Cristovam Buarque tem provocado certo barulho no Brasil. No PLS - Projeto de Lei do Senado n.º 480/2007 o parlamentar propõe que filhos de políticos eleitos, de todas as esferas do poder, sejam matriculados obrigatoriamente somente em escola públicas. O objetivo, como justifica o Senador, permitirá que se alcance, entre outros, os seguintes objetivos:

· a) ético: comprometerá o representante do povo com a escola que atende ao povo;
· b) político: certamente provocará um maior interesse das autoridades para com a educação pública com a consequente melhoria da qualidade dessas escolas.
· c) financeiro: evitará a “evasão legal” de mais de 12 milhões de reais por mês, o que aumentaria a disponibilidade de recursos fiscais à disposição do setor público, inclusive para a educação;
· d) estratégica: os governantes sentirão diretamente a urgência de, em sete anos, desenvolver a qualidade da educação pública no Brasil.

Os projeto de lei apresenta somente dois artigos, a saber:
Art. 1º Os agentes públicos eleitos para os Poderes Executivo e Legislativo federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal são obrigados a matricular seus filhos e demais dependentes em escolas públicas de educação básica.
Art. 2º Esta Lei deverá estar em vigor em todo o Brasil até, no máximo, 1º de janeiro de 2014. Parágrafo Único. As Câmaras de Vereadores e Assembléias Legislativas Estaduais poderão antecipar este prazo para suas unidades respectivas.
Dadas as características do projeto de lei, podemos denominá-lo de Lei da empatia educacional obrigatória: “Faça aos outros aquilo que você quer para você”.
O debate está lançado. E você, o que acha do projeto?

segunda-feira, 20 de abril de 2009

A Revolução na educação começou...

Projeto do Ministério da Educação pora fim, a médio prazo, ao terror do vestibular. Veja a reportagem na íntegra:



MEC e reitores definem quatro formas de adesão ao novo Enem

Sexta-feira, 17 de abril de 2009 - 14:51


Os membros da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e o ministro da Educação, Fernando Haddad, definiram nesta sexta-feira, 17, quatro formas de adesão das instituições ao novo Enem. A proposta original do Ministério da Educação, encaminhada na semana passada à Andifes, previa duas formas de participação das universidades ao modelo seletivo unificado, em substituição aos atuais vestibulares.

“Foram definidas possibilidades mais flexíveis de participação, com respeito às tradições de cada instituição”, disse o ministro. Cada uma das 55 universidades federais poderá escolher de que maneira utilizará o novo Enem em seu processo seletivo. Há quatro possibilidades: o Enem como fase única; como primeira fase; como fase única para as vagas ociosas, após o vestibular; ou combinado ao atual vestibular da instituição. Neste último caso, a universidade definirá o percentual da nota do Enem a ser utilizado para a construção de uma média junto com a nota da prova do vestibular.


MEC e reitores definem quatro formas de adesão ao novo Enem (Foto: Júlio César Paes)Originalmente, o MEC havia apresentado a possibilidade de as instituições utilizarem o Enem como fase única ou como primeira fase de seus processos seletivos. “O que queremos é a participação de todas a alguma das quatro formas, para começar a reestruturar o currículo do ensino médio”, disse Haddad. Qualquer forma de adesão, na visão do ministro, impactará positivamente na reformulação do ensino médio, a fim de despertar a capacidade de raciocínio crítico e analítico dos jovens.


As instituições poderão mudar a forma de adesão ao novo Enem de um ano para o outro ou usar o modelo de maneira variada por curso. Por exemplo, a mesma universidade poderá usar o Enem como fase única para a oferta de vagas de ingresso à maioria dos cursos e como primeira fase para cursos que exijam provas de aptidão.


“Percebo claramente o desejo das universidades em participar do processo”, disse o presidente da Andifes, reitor Amaro Lins (UFPE). De acordo com o ministro, nas próximas semanas, o MEC responderá a todas as dúvidas dos reitores sobre detalhes do novo modelo.


Além da definição das formas de adesão ao novo modelo de ingresso nas universidades, também foi instalado o comitê de governança do novo Enem. “Será um comitê misto com a participação de reitores e de secretários estaduais que tenham ligação com o ensino médio em seus estados”, explicou Haddad. O comitê será responsável por acompanhar a elaboração da prova e seu impacto no currículo do ensino médio. 

Maria Clara Machado
Reportagem TVMEC: Rodrigo Lins

Confira a reportagem da TV MEC
Ouça a entrevista do ministro Fernando Haddad.


Fonte: www.mec.gov.br

sábado, 18 de abril de 2009

Revelação dos Filhos de Deus

"A criação  aguarda com ardente expectativa a revelação dos filhos de Deus." 
(Romanos 8:14)
Muitos entendem essa passagem como algo que vai acontecer em um futuro indefinido. Alguma coisa como o arrebatamento - uma ação dependente totalmente de Deus...

Ocorre que o chamado do discípulo de Cristo é para ser igual ao seu mestre. Ser ele mesmo uma revelação de um filho de Deus. Uma pessoa disposta a obedecer ao seu Pai e a entregar a si mesmo pelos seus irmãos. Isso pode se dar nas terras sofridas da África ou debaixo da afiada espada de Mamomé? Com certeza. Mas pode fluir até mesmo onde todos dizem conhecer o nome de Jesus.

Nossa terra clama por quem a possa sarar. Se o povo que se chama pelo nome de Deus se humilhar, orar, se arrepender dos seus maus caminhos e buscar a face dele, ele certamente vira e trará a cura para nossa terra. Rios de vida e esperança correrão onde só há desertos de desespero e morte. Homens e mulheres, hoje escravos de seus próprios pecados, cantarão e dançarão de alegria pelas ruas.

Sinais e maravilhas acompanharão aqueles que creem. E você, que ostenta o nome de cristão, finalmente verá seu rosto brilhar. Todos olharão e verão a sua face como a face do filho de Deus.

Isso depende de você.







quinta-feira, 16 de abril de 2009

Juventude faz bonito no PT

Em Silva Jardim a juventude do PT fez diferença. Junto com o prefeito Marelo Zelão - liderança tradicional do PT - foi eleito o jovem geógrafo Fernando Augusto como vice-prefeito.

Com apenas 23 anos, Fernando fez e faz a diferença. É um vice que participa ativamente da administração municipal.  E não é, como em alguns outros lugares, um "auxiliar" do prefeito, ocupando uma secretaria ou diretoria de alguma coisa. Fernando atua realmente como vice-prefeito, participando das decisões do Gabinete.

Pudemos perceber isso hoje, em nosa visita ao prefeito Zelão. Comigo estavam o prof. Serjão (presidente do PT de São Pedro da Aldeia), o jornalista Ricardo Cox e o sr. Héber Norberto (presidente do Movimento Negro).
Como você pode ver na foto, o vermelho da parede e a foto do presidente Lula combina com o ar de renovação e juventude da Prefeitura de Silva Jardim. 


quarta-feira, 15 de abril de 2009

PT quer o Governo do Estado

O sonho do Prefeito Lindenberg,  de Nova Iguaçu, está cada vez mais próximo de se realizar. Os petistas estão a ponto de indicá-lo como candidato a Governador, para suceder o Sérgio Cabral.

Diferente de outros partidos, o PT decide, através do voto direto de todos os seus filiados, o que vai fazer nas eleições.

O Lindenberg, desde que entrou na disputa pela indicação, vem ganhando cada vez apoio dos petistas.  Na foto estou eu, o Serjão (presidente do PT de São Pedro da Aldeia) e o Lindenberg.

São Pedro da Aldeia, alias, é um exemplo do que uma candidatura petista pode fazer! Em uma campanha sem dinheiro, o ex-vereador Chumbinho chegou em segundo lugar. Seus 14 mil votos se devem não só a seu carisma pessoal como também à articulação bem feita do PT com os partidos aliados e à grande aceitação do Governo Lula.

Afinal, hoje a população percebeu que tudo o que falavam do Lula (um ignorante que iria ser mandado pelos outros, sem condições de ser presidente) era mentira - ou mais que isso: medo que a elite tem de ver um trabalhador no poder.

Esta outra foto é do Vladimir Palmeira, um dos fundadores do PT e fortíssimo pré-candidato a Deputado Federal, discursando em um evento realizado sábado passado, na UERJ, no qual foi efetivado o apoio à pré-candidatura de Lindenberg.



sexta-feira, 10 de abril de 2009

Crise? Que crise?

Lula estava certo: era marolinha!

Apesar da crítica que a grande imprensa continua fazendo às falas do Lula, a realidade mostra que ele esta certo.

É claro que enfrentamos alguns efeitos da crise, mas são periféricos - e não centrais. Enquanto o FMI prevê um retrocesso de 5% no PIB da Alemanha e o déficit orçamentário dos EUA chega a quase um trilhão de dólares, o Brasil segue sem maiores problemas.

Como se não bastasse - e não basta mesmo - o Brasil tornou-se credor do FMI, para quem vai EMPRESTAR 4,5 bilhões de dólares.
E agora? Como ficam aqueles que pregavam o fim do mundo quando Lula assumiu a presidência - ou que diziam que ele iria espantar mais de 800 empresários?

Míriam Leitão, Boris Casoi e o desconhecidíssimo Júlio Severo que o digam!

Para informações complementares, acesse o Bloco do Clóvis (não é carnaval!). Lá tem uma reportagem muito interessante sobre esse tema.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Carlindo, Paulo Lobo e o Lixão mais caro do País


Deu no O GLOBO que Carlindo Filho "adotou um choque de ações para manter o minimo de condições para dministrar o município de São Pedro da Aldeia nesses últimos dias." A reportagem cita uma suposta dívida de R$ 40 milhões deixada pelo seu sucessor, Paulo Lobo.

Até aí, tudo bem. Mas debaixo desse angu tem mais carne do que se imagina.

Vejamos:

1 - Paulo Lobo privatizou o lixão! Uma empresa - ligada ao principal "investidor" da campanha de Carlindo Filho - ganhou a licitação e HOJE a Prefeitura PAGA para deixar o lixo no lixão (que eles teimam em chamar de "aterro sanitário"...)

2 - Carlindo, ao assumir, decretou um "Estado de Emergência" e, com isso, contratou por seis meses uma outra firma - coincidentemente do mesmo grupo do lixão - para recolher o lixo em toda a cidade.

3 - Resultado: Hoje a Prefeitura gasta por mês cerca de R$ 300.000,00 com limpeza urbana. (A folha de pessoal da educação não chega a esse número!)

4 - Para finalizar: Dizem por aí que o ex-prefeito Paulo Lobo tem cargo na diretoria do lixão privatizado. Isso eu não sei. Só sei que Carlindo e Paulo Lobo continuam no mesmo Partido, o PMDB.

5 - Ah! E a cidade continua abandonada. E várias secretarias municipais já gastaram todo o seu orçamento.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

O poço, os nobres e o príncipe

O sol escaldante do deserto não os afligia totalmente, em virtude da nuvem que estava sempre sobre o acampamento. Mas o calor era insuportável. No meio da multidão, que assistia a tudo um pouco confusa, o velho homem cantava e dançava, apesar da idade bem avançada. Seus olhos destilavam alegria e seu rosto, brilhante, afirmava sua confiança no que fazia.

O velho dançava e cantava para um buraco – que ele insistia em chamar de poço, recentemente cavado no meio da terra ressecada. Alguns dos homens que cavaram o “poço” ainda estavam dentro do buraco, esperando a reação, outros, em pé ou sentados, ficaram por ali. Mas todos esperavam e confiavam.

Se não fossem as roupas finas e os cetros de ouro que cada um empunhava, não daria para perceber que eram nobres. Estavam sujos, empoeirados, cansados... mas felizes. Compartilhavam da mesma estranha alegria do velho, que continuava dançando e cantando uma melodia muito simples, repetindo a frase “brota, ó poço!”.

Não se sabe ao certo quanto tempo passou até que um menino gritou “tá brotando!” e o burburinho cresceu rapidamente. A água surgia da terra, enlameada a princípio. Logo jorrava com força. Os nobres e a multidão se agitavam. Urros de alegrias ecoaram pelo deserto. A dança agora era geral; todos louvavam a Deus e cantavam que o poço tinha brotado. Por algum tempo até se esqueceram do cansaço, da sede e do calor.

Acima da multidão a nuvem permanecia firme e, à sua frente, uma coluna de fogo protegia todo aquele povo. No seu alto trono, o próprio Deus compartilhava a alegria do povo, e dava urros de alegria.

O povo que saíra do Egito tinha ganho mais uma batalha e se fortalecido. Eles aprenderam a confiar em Deus e a obedecer sua palavra. Logo teriam sua sede saciada e esse acontecimento estaria marcado para sempre em suas vidas.

Interessante, em tudo isso, é que o príncipe Moisés e os nobres de cada tribo tiveram de se arriscar antes. Não se importaram com suas posições sociais e se fizeram de ridículos. Obedeceram a Deus. Enquanto Moisés dançava, os nobres se arrastaram no chão empoeirado e seco e, com seus próprios cetros (símbolos do poder) cavaram o poço.

Em uma época de crises, de violência e de desânimo, tudo o que precisamos são líderes dispostos a ouvir e obedecer a Deus. Líderes que não se incomodam em se misturar com o povo e “cavar o poço”. E realmente temos muitos poços a cavar. Poços que brotem esperança, honestidade, competência... essas qualidades que devem existir sobretudo no serviço público. Esperemos que nossos nobres encarem 2009 como o ano da oportunidade de saciar a sede do povo. Deus também espera isso.


Referências: Números 21: 16-18; Salmos 66:1; Salmos 98:4; Jeremias 25:30; Salmos 59:8; Salmos 2:4.

Publicado em www.caminhodesantidade.com.br