Líderes evangélicos apoiam Dilma 13

A sede nacional das Assembleias de Deus ficou lotada de pessoas que sairam de longe só para ver e ouvir a candidata Dilma Roussef e seu vice Michel Temer. A funcionária pública, Pedrita Aparecida Palmier Larussi, 46 anos, saiu de Luziânia (GO) para participar do evento e garante que ela é a melhor pessoa para ocupar a cadeira de presidente da República.

“Acho muito importante este encontro, pois temos que lutar pelas questões religiosas. Tenho fé em Deus que o Brasil estará no caminho do progresso nas mãos da primeira mulher presidente do Brasil, principalmente, porque nós mulheres somos sábias, espertas e administramos muito bem várias coisas ao mesmo tempo”, afirmou Pedrita.

João Clemente Jorge Trinta, o Joãosinho Trinta, também estava no evento para prestigiar a candidata. “Lula fez o que os grandes líderes fazem: preparou uma mulher dinâmica, empreendedora, competente e com grande garra para ocupar o cargo da presidência da república.”

O professor universitário, Alex Luís Correia, 32 anos, veio de Goiânia e acredita que Dilma é a candidata que tem apresentado as melhores propostas de governo. “Estou aqui para prestigiar Dilma e quero que ela seja a continuidade do governo que ajudou milhares de pessoas com políticas assistencialistas.”

O estudante de direito, Rodrigo de Freitas, 27 anos, acha que o governo deve discutir mais sobre questões religiosas: “A presença de Dilma neste evento é uma prova de que a candidata está preocupada com as questões religiosas e acredito que ela é muito democrática e apresentará propostas pacificas em seu governo”.

Dilma aumenta vantagem sobre Serra

Fonte: Jornal O Dia

Presidente lusitano defende Português como língua oficial da ONU

Os professores, alunos e pensadores da Universidade Agostinho Neto, em Luanda, Angola, ouviram Cavaco Silva defender, esta segunda-feira, que o Português deveria ser uma das línguas oficiais das Nações Unidas.

«A projecção do Português e um conhecimento do seu papel no mundo contemporâneo é uma tarefa com que nos devemos empenhar conjuntamente», disse o Presidente da República português, de acordo com a Renascença.

«É do interesse de todos, de cada um dos nossos países, que continuemos, se possível com maior dinamismo, o trabalho até aqui realizado com vista à afirmação internacional da Língua Portuguesa, em particular no quadro das Nações Unidas, onde ela justifica, de há muito, o estatuto de língua oficial», acrescentou.

Argumentos favoráveis

A nosso ver, o presidente Cavaco Silva tem razão. Aí vão alguns argumentos que favorecem a adoção do Português como língua oficial da ONU:

1 - Com mais de 230 milhões de falantes, é a sexta maior língua do planeta;

2 - É a única língua adotada como oficial em todos os cinco continentes;

3 - Possui duas das mais ricas literaturas do mundo (a portuguesa e a brasileira), além da emergente literatura dos países africanos;

4 - Há comunidades falantes do português em todo o mundo. Algumas cidades, como Macau (China) adotam-na lado a lado da língua oficial do país;

5 - Já é língua oficial da OEA (Organização dos Estados Americanos) e da CE (Comunidade Europeia);

6 - Recentemente resolveu o problema da "dupla ortografia", tornando-se unificada (na escrita) em todos os países-membros da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa)

Chumbinho reúne mais de 2000 - apesar da chuva

Nem as fortes chuvas, nem a inoperância da Prefeitura - que deixou ruas esburacadas e encharcadas pela falta de manutenção - impediram o lançamento da candidatura de Chumbinho para Deputado Estadual. Mais de 2000 pessoas foram ao SPEC nesta última quinta-feira.

Lideranças com Chumbinho

Várias lideranças regionais e estaduais garantiram seu apoio a Chumbinho. Chico D'Ângelo (PT), Vladimir Palmeiras (PT) e Carlos Vitor (PSB), candidatos a Deputado Federal e José Bonifácio (PDT), candidato a Suplente de Senador na chapa de Lindenberg (PT), e até mesmo o ex-prefeito Paulo Lobo falaram na defesa de uma candidatura de "cara nova" para a Região dos Lagos.

Ponto alto

O petista histórico Vladimir Palmeira deu o tom da campanha, ao lembrar que ele e Chumbinho são parte da história que tem como principal protagonista o presidente Lula e sua candidata Dilma Russef. Lembrou que a Dilma participou ativamente do Governo Lula e que vai ser um avanço da autonomia do Brasil.

Entre as conquistas do Governo Lula, Vladimir destacou a "independência" do FMI, com o fim da dívida externa - o que muitos achavam impossível - e a diminuição da pobreza, com a adoção de políticas de redistribuição de rendas. Afirmou que Dilma não vai apenas continuar, mas que irá aprofundar o processo.


Tiro no pé

Por outro lado, o ex-prefeito Paulo Lobo fez um discurso anacrônico e fora de lugar. Voltou a declarar São Pedro da Aldeia como "a mais pobre" e criticou o Governo Federal por não repassar verbas para o Município. Certamente ele se esqueceu de tudo o que o Governo Lula investiu na cidade quando ele era Prefeito.

Na ânsia de agradar o líder de seu Partido (PR), o Garotinho, atacou o governador Sérgio Cabral porque construiria a UPA em um lugar que ele (Paulo Lobo) achava impróprio. Como se não bastasse, disse que Chumbinho será prefeito "no tempo certo". Mas valeu o seu apoio. Nós do PT compreendemos a dificuldade que pessoas que se acham elite têm em admitir a eficiência do Governo do PT. Desde criança, aqueles que acreditam ter dinheiro ensinam a seus filhos que eles são superiores aos trabalhadores. É difícil escapar dessa visão de mundo.

Observação: Todas as fotos foram copiadas do Blog Chumbinho

Finalmente começou...

Presidentes de centrais sindicais denunciam as mentiras de Serra contra trabalhadores

Os presidentes de cinco centrais sindicais assinaram um manifesto contra as mentiras perpetradas pelo candidato tucano José Serra nesta campanha eleitoral.

Leia a íntegra do manifesto assinado pelos presidentes da CUT, Força Sindical, CTB, CGTB e Nova Central:

Serra: impostura e golpe contra os trabalhadores

O candidato José Serra (PSDB) tem se apresentado como um benemérito dos trabalhadores, divulgando inclusive que é o responsável pela criação do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) e por tirar do papel o Seguro-Desemprego. Não fez nenhuma coisa, nem outra. Aliás, tanto no Congresso Nacional quanto no governo, sua marca registrada foi atuar contra os trabalhadores. A mentira tem perna curta e os fatos desmascaram o tucano.

A verdade

Seguro-Desemprego - Foi criado pelo decreto presidencial nº 2.284, de 10 de março de 1986, assinado pelo então presidente José Sarney. Sua regulamentação ocorreu em 30 de abril daquele ano, através do decreto nº 92.608, passando a ser concedido imediatamente aos trabalhadores.

FAT – Foi criado pelo Projeto de Lei nº 991, de 1988, de autoria do deputado Jorge Uequed (PMDB-RS). Um ano depois Serra apresentou um projeto sobre o FAT (nº 2.250/1989), que foi considerado prejudicado pelo plenário da Câmara dos Deputados, na sessão de 13 de dezembro de 1989, uma vez que o projeto de Jorge Uequed já havia sido aprovado.

Assembleia Nacional Constituinte (1987/1988) - José Serra votou contra os trabalhadores:

a) Serra não votou pela redução da jornada de trabalho para 40 horas;
b) não votou pela garantia de aumento real do salário mínimo;
c) não votou pelo abono de férias de 1/3 do salário;
d) não votou para garantir 30 dias de aviso prévio;
e) não votou pelo aviso prévio proporcional;
f) não votou pela estabilidade do dirigente sindical;
g) não votou pelo direito de greve;
h) não votou pela licença paternidade;
i) não votou pela nacionalização das reservas minerais.
Por isso, o Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), órgão de assessoria dos trabalhadores, deu nota 3,75 para o desempenho de Serra na Constituinte.

Revisão Constitucional (1994)

Serra apresentou a proposta nº 16.643, para permitir a proliferação de vários sindicatos por empresa, cabendo ao patrão decidir com qual sindicato pretendia negociar. Ainda por essa proposta, os sindicatos deixariam de ser das categorias, mas apenas dos seus representados. O objetivo era óbvio: dividir e enfraquecer os trabalhadores e propiciar o lucro fácil das empresas. Os trabalhadores enfrentaram e derrotaram os ataques de Serra contra a sua organização, garantindo a manutenção de seus direitos previstos no artigo 8º da Constituição.

É por essas e outras que Serra, enquanto governador de São Paulo, reprimiu a borrachadas e gás lacrimogênio os professores que estavam reivindicando melhores salários; jogou a tropa de choque contra a manifestação de policiais civis que reivindicavam aumento de salário, o menor salário do Brasil na categoria; arrochou o salário de todos os servidores públicos do Estado de São Paulo.

As Centrais Sindicais brasileiras estão unidas em torno de programa de desenvolvimento nacional aprovado na Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, em 1º de junho, com mais de 25 mil lideranças sindicais, contra o retrocesso e para garantir a continuidade do projeto que possibilitou o aumento real de 54% do salário mínimo nos últimos sete anos, a geração de 12 milhões de novos empregos com carteira assinada, que acabou com as privatizações, que descobriu o pré-sal e tirou mais de 30 milhões de brasileiros da rua da amargura.

Antonio Neto – presidente da CGTB
Wagner Gomes – presidente da CTB
Artur Henrique – presidente da CUT
Miguel Torres – presidente da Força Sindical
Jose Calixto Ramos – presidente da Nova Central