terça-feira, 22 de março de 2011

Entrevista com Luciano Silveira: a esperança do PT em Cabo Frio


O Blog "Cartão Vermelho" sai na frente e entrevista Luciano Silveira, o nome que setores do PT apontam como candidato a prefeito do Partido.

A última vez que o PT teve candidatura própria em Cabo Frio foi em 1988 e essa ausência refletiu na estagnação do Partido, embora sua influência seja grande, atém mesmo no governo municipal (que é do PSDB).

"O povo de Cabo Frio está cansado da política praticada na cidade.", afirma Luciano, na entrevista ao Cartão Vermelho.

Leia na íntegra o texto aqui.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Pais são condenados a indenizar ex-diretora de colégio por ofensas na Internet




Rio - Um grupo de pais de alunos e ex-alunos do Colégio da Providência, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio, foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) a indenizar a educadora Maria Margarete Gomes a título de danos morais no valor de R$ 18 mil.

Conhecida como Irmã Margarete, a vítima era na época era diretora da instituição e ficou surpresa ao saber que um grupo de alunos criou uma comunidade no Orkut denominada "Eu odeio a irmã Margarete". De acordo com o TJ, no site de relacionamento eram proferidas ofensas verbais e palavras de baixo calão à educadora, fazendo-a se sentir humilhada e exposta a situação vexatória.

Leia mais no Portal Salaibe.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Michael Moore: 400 norte-americanos têm mais dinheiro que metade da população do país

Michael Moore: a consciência norte-americana

O governador republicano de Wisconsin enfrentou manifestações populares ao aprovar leis contra os trabalhadores - e que acabam com sindicatos de servidores públicos. Em apoio às manifestações, o reconhecido cineastra Michael Moore fez um discurso que disseca a crise norte-maericana: Não falta dinheiro - falta democracia.

Confira o discurso na íntegra:

Os Estados Unidos não estão falidos

Ao contrário do que diz o poder, que quer que vocês desistam das pensões e aposentadorias, que aceitem saláriosde fome, e voltem para casa em nome do futuro dos netos de vocês, os EUA não estão falidos. Longe disso. Os EUA nadam em dinheiro. O problema é que o dinheiro não chega até vocês, porque foi transferido, no maior assalto da história, dos trabalhadores e consumidores, para os bancos e carteiras dos hiper mega super ricos.

Hoje, 400 norte-americanos têm a mesma quantidade de dinheiro que metade da população dos EUA, somando-se o dinheiro de todos.

Vou repetir. 400 norte-americanos obscenamente ricos, a maior parte dos quais foram beneficiados no ‘resgate’ de 2008, pago aos bancos, com muitos trilhões de dólares dos contribuintes, têm hoje a mesma quantidade de dinheiro, ações e propriedades que tudo que 155 milhões de norte-americanos conseguiram juntar ao longo da vida, tudo somado. Se dissermos que fomos vítimas de um golpe de estado financeiro, não estamos apenas certos, mas, além disso, também sabemos, no fundo do coração, que estamos certos.

400 norte-americanos têm mais dinheiro que metade da população do país

Mas não é fácil dizer isso, e sei por quê. Para nós, admitir que deixamos um pequeno grupo roubar praticamente toda a riqueza que faz andar nossa economia, é o mesmo que admitir que aceitamos, humilhados, a ideia de que, de fato, entregamos sem luta a nossa preciosa democracia à elite endinheirada. Wall Street, os bancos, os 500 da revista Fortune governam hoje essa República – e, até o mês passado, todos nós, o resto, os milhões de norte-americanos, nos sentíamos impotentes, sem saber o que fazer.

Nunca freqüentei universidades. Só estudei até o fim do segundo grau. Mas, quando eu estava na escola, todos tínhamos de estudar um semestre de Economia, para concluir o segundo grau. E ali, naquele semestre, aprendi uma coisa: dinheiro não dá em árvores. O dinheiro aparece quando se produzem coisas e quando temos emprego e salário para comprar coisas de que precisamos. E quanto mais compramos, mais empregos se criam.

O dinheiro aparece quando há sistema que oferece boa educação, porque assim aparecem inventores, empresários, artistas, cientistas, pensadores que têm as ideias que ajudam o planeta. E cada nova ideia cria novos empregos, e todos pagam impostos, e o Estado também tem dinheiro. Mas se os mais ricos não pagam os impostos que teriam de pagar por justiça, a coisa toda começa a emperrar e o Estado não funciona. E as escolas não ensinam, nem aparecem os mais brilhantes capazes de criar mais e mais empregos. Se os ricos só usam seu dinheiro para produzir mais dinheiro, se de fato só o usam para eles mesmos, já vimos o que eles fazem: põem-se a jogar feito doidos, apostam, trapaceiam, nos mais alucinados esquemas inventados em Wall Street, e destroem a economia.

A loucura que fizeram em Wall Street custou-nos milhões de empregos. O Estado está arrecadando menos. Todos estamos sofrendo, como efeito do que os ricos fizeram.

Mas os EUA não estão falidos, amigos. Wisconsin não está falido. Repetir que o país está falido é repetir uma Enorme Mentira. As três maiores mentiras da década são: 1) os EUA estão falidos, 2) há armas de destruição em massa no Iraque; e 3) os Packers não ganharão o Super Bowl sem Brett Favre.

A distância entre ricos e pobres...

A verdade é que há muito dinheiro por aí. MUITO. O caso é que os homens do poder enterraram a riqueza num poço profundo, bem guardado dentro dos muros de suas mansões. Sabem que cometeram crimes para conseguir o que conseguiram e sabem que, mais dia menos dias, vocês vão querer recuperar a parte daquele dinheiro que é de vocês. Então, compraram e pagaram centenas de políticos em todo o país, para conduzirem a jogatina em nome deles. Mas, para o caso de o golpe micar, já cercaram seus condomínios de luxo e mantêm abastecidos, prontos para decolar, os jatos particulares, motor ligado, à espera do dia que, sonham eles, jamais virá. Para ajudar a garantir que aquele dia nunca cheguasse, o dia em que os norte-americanos exigiriam que seu país lhes fosse devolvido, os ricos tomaram duas providências bem espertas:

1. Controlam todas as comunicações. Como são donos de praticamente todos os jornais e redes de televisão, espertamente conseguiram convencer muitos norte-americanos mais pobres a comprar a versão deles do Sonho Americano e a eleger os candidatos deles, dos ricos. O Sonho Americano, na versão dos ricos, diz que vocês também, algum dia, poderão ser ricos – aqui é a América, onde tudo pode acontecer, se você insistir e nunca desistir de tentar! Convenientemente para eles, encheram vocês com exemplos convincentes, que mostram como um menino pobre pode enriquecer, como um filho criado sem pai, no Havaí, pode ser presidente, como um rapaz que mal concluiu o ginásio pode virar cineasta de sucesso. E repetirão essas histórias mais e mais, o dia inteiro, até que vocês passem a viver como se nunca, nunca, nunca, precisassem agitar a ‘realidade’ – porque, sim, você – você, você mesmo! – pode ser rico/presidente/ganhar o Oscar, algum dia!

A mensagem é clara: continuar a viver de cabeça baixa, nariz virado para os trilhos, não sacuda o barco, e vote no partido que protege hoje o rico que você algum dia será.

O poder da mídia.

2. Inventaram um veneno que sabem que vocês jamais quererão provar. É a versão deles da mútua destruição garantida. E quando ameaçaram detonar essa arma de destruição econômica em massa, em setembro de 2008, nós nos assustamos.

Quando a economia e a bolsa de valores entraram em espiral rumo ao poço, e os bancos foram apanhados numa “pirâmide Ponzi” global, Wall Street lançou sua ameaça-chantagem: Ou entregam trilhões de dólares do dinheiro dos contribuintes dos EUA, ou quebramos tudo, a economia toda, até os cacos. Entreguem a grana, ou adeus poupanças. Adeus aposentadorias. Adeus Tesouro dos EUA. Adeus empregos e casas e futuro. Foi de apavorar, mesmo, e nos borramos de medo. “Aqui, aqui! Levem tudo, todo o nosso dinheiro. Não ligamos. Até, se quiserem, imprimimos mais dinheiro, só pra vocês. Levem, levem. Mas, por favor, não nos matem. Por favor!"

Os economistas executivos, nas salas de reunião e nos fundos rolavam de rir. De júbilo. E em três meses lá estavam entregando, eles, uns aos outros, os cheques dos ricos bônus obscenos, maravilhados com o quão perfeita e absolutamente haviam conseguido roubar uma nação de otários. Milhões perderam os empregos: pagaram pela chantagem e, mesmo assim, perderam os empregos, e milhões pagaram pela chantagem e perderam as casas. Mas ninguém saiu às ruas. Não houve revolta.

Até que... começou! Em Wisconsin!

Jamais um filho de Michigan teve mais orgulho de dividir um mesmo lago com Wisconsin!

Vocês acordaram o gigante adormecido – a grande multidão de trabalhadores dos EUA. Agora, a terra treme sob os pés dos que caminham e estão avançando!

A mensagem de Wisconsin inspirou gente em todos os 50 estados dos EUA. A mensagem é “Basta! Chega! Basta!” Rejeitamos todos os que nos digam que os EUA estão falidos e falindo. É exatamente o contrário. Somos ricos! Temos talento e ideias e sempre trabalhamos muito e, sim, sim, temos amor. Amor e compaixão por todos os que – e não por culpa deles – são hoje os mais pobres dos pobres. Eles ainda querem o mesmo que nós queremos: Queremos nosso país de volta! Queremos, devolvida a nós, a nossa democracia! Nosso nome limpo. Queremos de volta os Estados Unidos da América.

Não somos, não queremos continuar a ser, os Estados dos Business Unidos da América!

Como fazer acontecer? Ora, estamos fazendo aqui, um pouco, o que o Egito está fazendo lá. E o Egito faz, lá, um pouco do que Madison está fazendo aqui.

E paremos um instante, para lembrar que, na Tunísia, um homem desesperado, que tentava vender frutas na rua, deu a vida, para chamar a atenção do mundo, para que todos vissem como e o quanto um governo de bilionários lá estava, afrontando a liberdade e a moral de toda a humanidade.

Obrigado, Wisconsin. Vocês estão fazendo as pessoas ver que temos agora a última chance de vencer uma ameaça mortal e salvar o que nos resta do que somos.

Vocês estão aqui há três semanas, no frio, dormindo no chão – por mais que custe, vocês fizeram. E não tenham dúvidas: Madison é só o começo. Os escandalosamente ricos, dessa vez, pisaram na bola. Bem poderiam ter ficado satisfeitos só com o dinheiro que roubaram do Tesouro. Bem se poderiam ter saciado só com os empregos que nos roubaram, aos milhões, que exportaram para outros pontos do mundo, onde conseguiam explorar ainda mais, gente mais pobre. Mas não bastou. Tiveram de fazer mais, queriam ganhar mais – mais que todos os ricos do mundo. Tentaram matar a nossa alma. Roubaram a dignidade dos trabalhadores dos EUA. Tentaram nos calar pela humilhação. Nos tiraram a mesa de negociações!

Recusam-se até a discutir coisas simples como o tamanho das salas de aula, ou o direito de os policiais usarem coletes à prova de balas, ou o direito de os pilotos e comissários de bordo terem algumas poucas horas a mais de descanso, para que trabalhem com mais segurança para todos e possam fazer melhor o próprio trabalho –, trabalho que eles compram por apenas 19 mil dólares anuais.

Isso é o que ganham os pilotos de linhas curtas, talvez até o piloto que me trouxe hoje a Madison. Contou-me que parou de esperar algum aumento. Que, agora, só pede que lhe deem folgas um pouco maiores, para não ter de dormir no carro entre os turnos de voo no aeroporto O'Hare. A que fundo do poço chegamos!

Os ricos já não se satisfazem com pagar salário de miséria aos pilotos: agora, querem roubar até o sono dos pilotos. Querem humilhar os pilotos, desumanizá-los e esfregar a cara dos pilotos na própria vergonha. Afinal, piloto ou não, ele não passa de mais um sem-teto...

Esse, meus amigos, foi o erro fatal dos Estados dos Business Unidos da América. Ao tentar nos destruir, fizeram nascer um movimento – uma revolta massiva, não violenta, que se alastra pelo país. Sabíamos que, um dia, aquilo teria de acabar. E acabou agora, já começou a acabar.

A mídia não entende o que está acontecendo, muita gente na mídia não entende. Dizem que foram apanhados desprevenidos no Egito, que não previram o que estava por acontecer. Agora, se surpreendem e nada entendem, porque tantas centenas de milhares de pessoas viajam até Madison nas últimas semanas, enfrentando inverno brutal. “O que fazem lá, parados na rua, com vento, com neve?” Afinal... houve eleições em novembro, todos votaram... O que mais podem desejar?!” “Está acontecendo algo em Madison. Que diabo está acontecendo lá? Quem sabe?”

O que está acontecendo é que os EUA não estão falidos. A única coisa que faliu nos EUA foi a bússola moral dos governantes. Viemos para consertar a bússola e assumir o timão para levar o barco, agora, nós mesmos.

Nunca esqueçam: enquanto existir a Constituição, todos são iguais: cada pessoa vale um voto. Isso, aliás, é o que os ricos mais detestam por aqui. Porque, apesar de eles serem os donos do dinheiro e do baralho e da mesa da jogatina, um detalhe eles não conseguem mudar: nós somos muitos e eles são poucos!

Coragem, Madison, força! Não desistam!

(Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu)


segunda-feira, 7 de março de 2011

A Carta de Caminha e os índios adoradores extravagantes



Durante muito tempo foi contado nas escolas o "mito do Descobrimento do Brasil". Para se manter esse mito, muito se escreveu e muito se ensinou. Aprendi que o Brasil foi "descoberto" por acaso e que os índios daqui foram passivos, enquanto os portugueses tomavam posse da nova terra.Tudo o que eu lera sobre a Carta de Caminha mostrava-nos uma terra e ser conquistada e um povo a ser "civilizado".

No entanto, uma leitura mais atenta e menos preconceituosa da Carta nos fala muito mais.

1 - Muitas viagens comerciais, como a de Cabral, já haviam sido reis realizados por Portugal. Estudiosos afirmam que era muito mais fácil se aproximar do continente americano para depois navegar rumo ao sul da África, por causa das correntes.

2 - Cabral partiu como uma esquadra de treze navios - mas havia entre os marinheiros algumas figuras que nem sempre estavam presentes: degredados (para serem deixados em lugares vazios), padre e um escrivão real.

3 - O escrivão acabou fazendo o que Alfredo Bosi chama de "certidão de nascimento do Brasil": a carta. Curiosamente, a carta começa a ser escrita DESDE O INÍCIO DA VIAGEM (como se soubesse que algo extraordinário ocorreria) e termina falando apenas SOBRE O BRASIL. Não conta mais nada sobre o restante da viagem - bem sucedida - ao Oriente, nem fala das transações comerciais realizadas.

4 - O que pouca gente sabe é que a Carta era para el-rei e, portanto, não foi de domínio público. Não era propaganda governamental, pois só foi publicada 200 anos depois. Posso crer, dessa forma, que Caminha escreveu o que ele realmente acreditava - e não o que devia ser dito ao povo.

5 - Nas escolas, se ensina que Caminha falou de sua admiração pelo "vestir-se" do índio, pela sua aparente inocência e pela necessidade do rei de "salvar" essa gente, ou seja, trazê-los para a fé cristão (no caso, católico-romana). Tudo isso está certo.

A primeira missa

A primeira missa (Victor Meirelles - 1861)

O que falta aos historiadores em geral é a visão espiritual de tudo isso. Cabral não veio descobrir nada, mas simtomar posse da terra. Portugal era um reino católico e essa visão de mudo estava impregnado em tudo o que fazia (de bom ou cruel). A terra foi vista às vésperas da Páscoa (daí o Monte Pascoal); a viagem foi difícil mas a terra os acolheu (daí o Porto Seguro); certamente foi Jesus que os trouxera até lá - pensavam - (daí a Terra de Santa Cruz).

Ao fincarem a cruz na terra e ao rezarem a missa de Páscoa, estavam, ao mesmo tempo, agradecendo a Deus e tomando posse em nome do rei. Não por acaso, o rei que tomou posse do Brasil foi D. Manuel (Emmanuel) - que significa Deus concosco.

Tudo isso não era novidade para mim. Eu entendia a primeira missa como algo profético, que marcava a consagração de nossa Nação e lhe dava um rumo.

A Carta

Curioso foi quando li a Carta na íntegra e percebi algo tremendo. Confira:

"Enquanto estivemos à missa e à pregação, seria na praia outra tanta gente, pouco mais ou menos como a de ontem, com seus arcos e setas, a qual andava folgando. E olhando-nos, sentaram-se. E, depois de acabada a missa, assentados nós à pregação, levantaram-se muitos deles, tangeram corno ou buzina, e começaram a saltar e dançar um pedaço."

Caiapó - uma espécie de chofar de tupinambá.

isso mesmo! Os índios dançaram e pularam na presença de Deus -e ainda por cima tocaram um instrumento feito de chifre, como um chofar. Os tupinambás foram os primeiros adoradores extravagantes nascidos aqui. e fizeram tudo isso movidos pelo Espírito Santo... afinal, não falavam latim nem português.

Apenas sentiram e dançaram.

Sacerdote hebraico tocando o chofar (uma espécie de caiapó...)

sexta-feira, 4 de março de 2011

Câmara aprova criação de 332 cargos sem concurso

332 cargos sem concurso público...


Na sessão de 03 de fevereiro, a Câmara de São Pedro da Aldeia aprovou mensagem do prefeito criando 332 cargos sem concurso público. Todos na área de saúde. Na mesma sessão, foram recusados requerimentos que solicitavam esclarecimentos sobre a situação da Saúde no Município.

Isso significa que o prefeito pode contratar quem quiser, como quiser e nem dar nenhuma explicação. Os vereadores passaram um cheque em branco - às vésperas de um ano eleitoral.

Somente votaram contra - e tentaram moralizar a situação - os vereadores Adalberto Amaral (PT), Jorginho (PTC) e Nicácio (PT do B). A bancada "governista" apenas fez seu papel: votou a favor da criação de cargos e contra quaisquer informações.

O vereador Nicácio disse que "quando vierem me perguntar sobre concurso público, vou dizer para procurar o Kaká (vereador) e outros vereadores que votaram a favor desse projeto". Adalberto disse que faltou "bom senso" ao se criar os cargos.

A verdade é que tudo soa muito estranho. 332 cargos sem concurso público! Onde esse pessoal todo vai ser lotado? Por que tanta gente? Não há médicos, enferemeiros e outros funcionários em São Pedro? Como, então, funcionam os postos de saúde? Para se ter uma ideia, a rede municipal de ensino conta com pouco mais de 500 professores - em trinta escolas. E há menos de 20 postos de saúde.

O que esperar de tudo isso?