quarta-feira, 25 de maio de 2011

Dilma veta o Kit Gay e desarticula Garotinho e Bolsonaro

Dois meninos se beijam no material do Kit Gay:
contra a homofobia ou a favor da pedofilia?

Dilma vetou o superpolêmico Kit Gay. Agora, todo o material contra a homofobia será discutido por outros setores da sociedade (além das ONGs que tratam do assunto), como as igrejas católica e evangélicas.

A crise do material surgiu porque os vídeos divulgados pareciam mais focados em incentivar a homossexualidade do que atacar a discriminação sofrida pelos homossexuais.

Reação da sociedade contra o Kit Gay


Garotinho e Bolsonaro perdem o discurso; Willys apela para os direitos humanos.

Em movimentações que lembravam os ataques sofridos pelo PT durante as eleições, Garotinho e Bolsonaro se armavam para ganhar com a crise. Bolsonaro, de repente, se tornou "defensor da família". O mesmo Bolsonaro que já declarou-se a favor da tortura e da Ditadura militar.

Garotinho, santo padroeiro dos corruptos, se esquece de seu passado de condenação por desvio de verba pública, levantava voz contra o MEC em relação ao Kit Gay.

Agora Garotinho e Bolsonaro vão continuar criticando o PT e dizendo que o Governo voltou atrás. O certo mesmo é que perderam o discurso... Na verdade, não esperavam uma ação tão enérgica da Dilma - que cumpriu, com o veto, promessas de campanha.

Jean Willys (deputado e ganhador do Big Brother) criticou Dilma e questionou onde estava a "defesa intransigente dos direitos humanos" propalada pela Presidente.


Dilma x Kit Gay: vence o bom-senso


Dilma cumpre promessa de campanha, ao ouvir católicos e evangélicos

Não há nada de errado em buscar seus direitos. E há tudo de certo em lutar contra qualquer tipo de discriminação. O movimento LGBT deve continuar ativo e denunciar os crimes de homofobia - crimes reais, como os que ocorrem quando os skin heads e outras pessoas sem noção atacam, agridem e até matam seres humanos que optaram por uma vida sexual diferente da imensa maioria.

Gays são realmente discriminados e um trabalho sério contra a homofobia deve ser efetuado nas escolas. Contudo, o material divulgado - como algumas outras ações de ONGs que tratam do assunto - na verdade incentivavam a homossexualidade e promoviam, ainda de forma sutil, uma heterofobia. Em um dos vídeos, um jovem "em dúvida" é aconselhado a assumir a bissexualidade "porque passa a ter o dobro de chances de encontrar sua alma-gêmea".

Por outro lado, dois garotos com menos de dez anos se beijando na boca é tão ofensivo quanto duas garotas - ou um menino e uma menina. Qualquer cena como a reproduzida aqui seria considerada como pedofilia.

Por que o material foi tão ruim? Em vez de adolescentes transsexuais ou crianças se beijando, por que não há alusão às agressões sofridas por pessoas que apenas se declararam homossexuais? Ou as ONGs se mostraram incompetentes ou o problema não existe. Prefiro acreditar na incompetência. O Governo Federal - ao contrário de Sérgio Cabral no caso da Parada Gay e da Passeata da Maconha - demonstrou bom senso e prometeu continuar a construção de uma escola não-homofóbica - mas que respeite o direito da família orientar seus filhos em um assunto tão sério.

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