domingo, 24 de julho de 2022

Igreja, Classes Sociais e Arrependimento

 



Na contramão do que muitos colegas pensam, acredito que os "cristãos" bolsonaristas têm suas raízes não no tipo de igreja (pentecostal, como muitos afirmam), mas nas questão ECONÔMICA.

Os líderes evangélicos que mais defendeream (e alguns ainda defendem) Bolsonaro são oriundos de IGREJAS BURGUESAS na sua essência. 

Esse, a meu ver, é o único traço que pode unir Silas Malafaya, Renê Terranova, a família Valadão e a direção da Igreja Presbiteriana, por exemplo.

Não há concordância com a doutrina, mas sim com a CLASSE SOCIAL.

Para esses "crentes", o pobre, o preto, o faverlado devem continuar na posição de "coitadinho" ou de bandido. São contra as cotas, são contra a distribuição de renda, são contra TUDO que deixe o pobre mais perto dos mesmos espaços que ocupam... a não ser na Igreja DELES, onde os pobres aprendem a ser dóceis e que as lutas de sindicalistas, ambientalistas, ONGs, direitos humanos, etc são tudo coisa do Diabo.

Nada no mundo vai fazê-los mudar de opinião. O Messias deles pode pregar a morte, falar palavrões, ser adúltero, defender o genocídio, estar cercado de corrupção. Eles continuam "certo"

Somente o Espírito Santo pode convencer o homem da justiça, do juízo e do pecado. Por isso temos esperança!