sábado, 2 de setembro de 2017

O que santidade tem a ver com ação social?

Em 1744, João Wesley e nove dos seus colaboradores, todos anglicanos, se reuniram para descobrir o propósito de Deus em levantar o metodismo. Depois de muita oração, concluíram que Deus os chamava para “reformar o país e, em particular, a Igreja [da Inglaterra] e espalhar a santidade bíblica por toda a terra”.
Para Wesley, a perfeição cristã era a perfeição em amor, e o amor é sempre atuante. Por isso, não havia conflito nem distanciamento entre a evangelização e a ação social, como frequentemente acontece hoje. Wesley se preocupava com a situação dos pobres.
Ele estabeleceu um modesto fundo de empréstimos para pessoas que desejassem começar uma empresa familiar ou pagar uma dívida urgente. Para os doentes, fundou um ambulatório e compilou um livro de remédios caseiros. Procurou também atacar as causas da pobreza.
Wesley ainda apoiou a obra de alfabetização de Roberto Raikes. Além disso, os metodistas participaram da reforma penitenciária, bem como do movimento de abolição do tráfico de escravos.
(Fonte: Aquino, Magno. A reforma wesleyana)
 
E você, que pensava que “bolsa-família”, “auxílio-reclusão”, “movimento de alfabetização de adultos”, “banco do povo”, “direitos humanos”,  luta em defesa dos trabalhadores, da educação e da saúde públicas fossem coisa da nossa época, hein?

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