Uma amiga me enviou um famoso vídeo que corre pela Internet, principalmente entre os cristãos: o Mundo Muçulmano. Trata-se de um documentário alertando o crescimento de famílias muçulmanas na Europa e na América do Norte. O vídeo traz a relação entre taxa de natalidade e manutenção da cultura. A conclusão é muito simples: nascem muito mais muçulmanos do que cristãos, logo em pouco tempo a Europa estará cheia de nações islâmicas e, nos Estados Unidos e Canadá, o islamismo será a religião dominante.
Um vídeo como esse pode ter dois objetivos distintos: ou se trata de mais uma produção xenofóbica dos nossos vizinhos do Norte – ou é a visão de algum cristão bem-intencionado, preocupado com o possível fim da propalada “civilização cristã ocidental”.
No entanto, o vídeo tropessa em, pelo menos, dois fatos: um político e outro espiritual. Politicamente, o autor “se esquece” de que o mundo não é a Europa e a América do Norte. Como vai a taxa de natalidade nos outros continentes? O que essa taxa tem a ver com os muçulmanos? Parece mais uma reprise daqueva velha ideia norte-americana de que nós (os do Sul) não somos mundo. Quando muito, podemos requerer o título de “terceiro mundo”...
Espiritualmente a coisa é mais complicada ainda. Em nenhum lugar da Bíblia há a possibilidade de se nascer cristão. As pessoas apenas nascem. O sobrenatural, mesmo, é quando “renascem” (joão 3:3). Os cristãos são todos renascidos. Não da vontade de homem algum, mas do Espírito. É por isso que entre as igrejas brasileiras se costuma dizer que “filho de crente não é crentinho”. Nos países citados, a população de renascidos está diminuindo rapidamente. A falta de filhos se faz presente também nos niilistas – aquela parcela gigantesca da população que já não crê mais em nada. Não é à toa que chamam a Europa e os Estados Unidos de “pós-cristãos”, com seus halloweens, suas paradas gays, seu incentivo ao consumo, às drogas, ao adultério... Nessas situações as igrejas se esfriam, o Espírito se extingue e não há mais renascimentos. E se não há renascimentos, é porque nunca houve nenhuma civilização cristã ocidental. Somos, politicamente, apenas a continuação recauchutada do velho Império Romano.
No entanto, o que salva o vídeo é o apelo evangelístico. Pouco nos importa se nascem mais filhos de cristãos, muçulmanos, budistas, umbandistas, ateus ou até mesmo de torcedores do América. É bom que os filhos venham. Deus se agrada do nascimento de crianças, porque todos eles, sem exceção, um dia, poderão receber Jesus e se tornarem Filhos de Deus (João 1:12). E quando uma pessoa chega a esse ponto, ela já não é mais desse mundo e sua nacionalidade passa a ser um detalhe...
Ezequiel viu um córrego que nascia do altar do Senhor (Ezequiel 47:1-12). O pequeno córrego fluía e engrossava até se tornar uma coisa giantesca – assim como o Amazonas – e, por onde passava, trazia vida e cura. O rio existe e tem dono. O Cordeiro foi morto no altar de Deus e abriu fontes de águas vivas que fluem de todos aqueles que vivem n'Ele e para Ele. Esse rio começou bem pequeno, lá em Jerusalém e cresceu até a Europa; atravessou Oceanos e chegou a todos os continentes: chegou à América e, hoje em dia, cresce em progressão geométrica na África, Ásia e Oceania. Creio que, finalmente, atingirá a triste e envelhecida Eropa, levando vida e salvação. É claro que tudo isso ocorrerá se eu e você deixar o rio fluir e apresentar Jesus a outras pessoas.
Mundo muçulmano? Pode até ser. Mas a vida estará sempre no rio do Leão da Tribo de Judá.
Parabéns pela argumentação.
ResponderExcluirAcho até que podemos dizer que no "velho mundo", já não nascem tantas crianças, sejam as famílias de qual religião forem.
É bem verdade que por lá o número de muçulmanos está crescendo, mas será que a fé deles, por terem se "convertido" ao Islamismo também cresceu na mesma proporção?
Sei não.
O importante é que por aqui, como diz o Padre Nelson, quem é do Flamengo é mengão, do Fluminense é fluzão, do Botafogo, fogão e do Vasco vascão, donde se conclui que quem é de Cristo é CRISTÃO. E quem é cristão tem que convencer aos outros, inspirados pelo Espírito Santo, sobre as verdades que estão no Evangelho, ou seja, "ai de nós se não evangelizarmos".
Um abração.
Interessante o comentário.
ResponderExcluirO mundo de hoje é divido em dois grupos: cristãos e não cristãos.
Em qualquer lugar que você for,encontrará uma pessoa que supóstamente dirar-se "evangélica".
A questão é que o cristão tem que dar testemunho da verdade.
Maaas não saindo do assunto,o que me detem é o simples fato do novo ministro que irá assumir seu cargo como o presidente da União Européia permanente.
1 de dezembro 2009, esse homem chamado Herman Van Rompuy,ele era o 1° ministro da belgica,e agora em dezembro irá assumir seu cargo.
Não estou falando nada. Mas peço que acompanhe esse homem. Pois,se fosse falar sobre ele ficaria até amanhã.
Saudações.